Crônicas de um empresário – Por Tadeu Ferreira | 0.1
A dúvida de quem “deveria” ter todas as respostas
Sou CEO. A resposta não deveria vir de mim ao invés dos outros?
Eu lembro bem daquele dia. Era um tema que não me saía da cabeça. Eu precisava falar sobre isso, desabafar, mas, ao mesmo tempo, sentia um certo desconforto. Será que eu, com todo o meu histórico, deveria estar me questionando assim? Será que eu sou mesmo a pessoa certa para estar no comando da empresa, se nem sei como manter minha equipe engajada após tantos desafios? Essa pergunta me rondava como uma sombra. E eu, que sempre fui o tipo de cara que construiu tudo do zero, estava agora parado, refletindo sobre como impulsionar minha equipe a continuar entregando resultados positivos.
Parece irônico, né? Um sujeito bem-sucedido, que passou por tantas vitórias e conquistas, se deparar com dúvidas que pareciam tão… básicas. E ali estava eu, sentado na minha cadeira de CEO, me perguntando se tinha perdido o jeito de inspirar pessoas chaves no meu negócio a manterem os resultados.
Essa inquietação crescia e eu não sabia com quem compartilhar. Afinal, para quem você admite algo assim? Até que, um dia, conheci um grupo Vistage. Sentei-me naquela mesa pela primeira vez sem muitas expectativas, mas também com uma pontinha de esperança. Aquele grupo de CEOs era minha última aposta. E foi ali, depois de algumas reuniões, que ganhei coragem. Decidi abrir o jogo. Escrevi meu tema-chave para a reunião seguinte, aquele que tanto me incomodava. Eu precisava entender por que, de repente, não me sentia à altura do cargo que construí com tanto suor.
Naquele encontro, rodeado por outros CEOs, cada um deles com suas próprias batalhas, expus minha questão. As perguntas vieram, todas muito inteligentes. Um dos colegas foi mais técnico, outro mais focado em comportamento, um terceiro falou de estratégia e outro trouxe uma visão financeira. Cada recomendação vinha de um ângulo diferente, mas, de alguma forma, nada daquilo me dava a segurança que eu buscava. Mas eu precisava mais do que respostas. Precisava de apoio, de um ombro amigo que soubesse exatamente o peso de sentar nessa cadeira. Eu precisava ouvir de pessoas que, assim como eu, já tinham percorrido caminhos semelhantes. E lá, nesse grupo, eu pude encontrar não apenas respostas, mas o desapego da solidão que acabei construindo ao ocupar a cadeira número um da minha empresa.
Foi assim que a Vistage entrou na minha vida. Não só com conselhos, mas com a sensação de que eu não estava sozinho nessa jornada. E essa foi só uma das vezes em que percebi o quanto esse grupo pode fazer a diferença.
Se você, empresário, já se fez perguntas como essas, talvez esteja na hora de conhecer uma reunião da Vistage. Quem sabe essa seja a peça que falta para clarear seu caminho.
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“Crônicas de um empresário, por Tadeu Ferreira” é um quadro da Vistage no qual nosso CEO compartilha algumas das tantas histórias de empresários e CEO’s que acompanhou dentro e fora de grupos Vistage. Continue acompanhando nosso blog para não perder as próximas crônicas.
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