Ser Chair da Vistage é mais do que organizar e facilitar as reuniões entre os líderes que formam parte dos meus grupos — é poder participar de um espaço seguro para o diálogo e troca de experiências que gera poderosas transformações pessoais e profissionais.
Ao ouvir cada executivo, cada empresário, em seus momentos de dúvidas, angústias e conquistas, aprendi que, por trás de toda e qualquer estratégia, existe um ser humano que sente medo, que tem sonhos e que, muitas vezes, precisa apenas ser escutado de verdade para reencontrar sua força. Entendi que a comunicação verdadeira é feita de escuta atenta, de respeito profundo e de empatia genuína — e que isso, mais do que qualquer técnica de liderança, é o que realmente move as pessoas.
Esta escuta ativa me ensinou que a verdadeira sabedoria não vem apenas do conhecimento técnico ou da experiência individual, mas da humildade de compartilhar e da coragem de mostrar que ser vulnerável não é uma fraqueza, mas uma força que permite conexões genuínas e construção de confiança.
O modelo Vistage é o grande facilitador dessa magia. A estrutura de confidencialidade, confiança e respeito mútuo não apenas permite, mas incentiva um tipo de comunicação muito mais profunda. Em cada reunião, abandonamos as máscaras sociais e empresariais. Passamos a falar de pessoa para pessoa, a conversar entre seres humanos sem títulos. É nesse ambiente que surgem os maiores aprendizados: aqueles que não apenas resolvem problemas de negócios, mas que fortalecem a essência dos líderes.
Esta jovem jornada como Chair me ensinou a ser mais paciente, mais presente, mais generoso no modo de ouvir e no modo de ser. Aprendi que o sucesso verdadeiro de um líder — e de qualquer pessoa — nasce do poder de se comunicar com coragem e vulnerabilidade.
Essa é a grande força do modelo Vistage: criar conexões que transformam líderes — e que, consequentemente, transformam vidas.