Ego e trabalho coletivo
Por Luiz Paulo Ferrão, CEO da Vistage
Grandes realizações quase sempre acontecem em equipe. Poucos fazem algo relevante sozinho. Porém, o reconhecimento é frequentemente atribuído a apenas uma pessoa.
No artigo “Escravo da Enciclopédia”, Leandro Karnal revela que essa postura vem de longe.
Segundo o professor, casos não faltam na História de obras relevantes que foram feitas por um grupo de pessoas que ficaram anônimas.
A primeira enciclopédia, com seus 35 volumes, 71 818 artigos e 2 885 ilustrações, foi creditada a Jean le Rond D’Alembert e Denis Diderot.
Entraram para a história, enquanto Louis de Jaucourt, um erudito francês, que contribuiu voluntariamente com mais de 18.000 artigos, cerca de 25% da enciclopédia, não recebeu reconhecimento.
“Jaucourt é o clássico ‘segundo escalão’, o homem dos bastidores, o ativo produtor que não aprece nos créditos das produções grandiosas. Se fosse hoje, as câmeras e os microfones estariam sobre D’Alembert e Diderot”, lembra Karnal.
Se quisermos resultados e se dependemos de colaboradores, como fazê-los sentir que são parte essencial da construção da obra? Uma questão relevante e atual em tempos de economias cada vez mais colaborativas.
Não se trata apenas de justiça, mas de tirar o foco do indivíduo e colocar no resultado da obra em si. Menos ego, mais resultado coletivo.
Fica a pergunta para refletirmos e, se quiser aprofundar essa e outras questões que envolvem o seu negócio, venha fazer parte dos grupos de empresários da Vistage. Conheça e participe: www.vistage.com.br.